Oração a Nossa Senhora do Bom Conselho
Gloriosíssima Virgem, escolhida pelo Conselho Eterno para ser Mãe do Verbo Encarnado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, o mais indigno dos vossos servos, a Vós recorro, para que Vos digneis de ser o meu guia e conselho neste vale de lágrimas.
Alcançai-me, pelo preciosíssimo Sangue de vos-so Divino Filho, o perdão de meus pecados, a salvação da minha alma e os meios necessários para operá-la. Alcançai para a Santa Igreja o triunfo sobre os seus inimigos e a propagação do Reino de Jesus Cristo por toda a Terra. Assim seja.
Oração a Sant’Ana pela preservação dos filhos
Gloriosa Sant'Ana, protetora das famílias cristãs, a ti encomendo meus filhos. Sei que os recebi de Deus e que a Deus eles pertencem. Portanto te rogo que me concedas a graça de aceitar o que a Divina Providência dispuser para eles.
Abençoa-os, ó misericordiosa Sant'Ana, e toma-os debaixo de tua proteção. Não te peço para eles privilégios excepcionais. Somente desejo consagrar-te suas almas e seus corpos, para que os preserves de todo mal. A ti confio suas necessidades temporais e sua salvação eterna.
Imprime em seus corações, minha boa Sant'Ana, horror ao pecado, afasta-os do vício, preserva-os da corrupção, conserva em suas almas a Fé, a retidão e os sentimentos cristãos, e ensina-os a amar a Deus sobre todas as coisas, como ensinaste à tua puríssima Filha, a imaculada Virgem Maria.
Sant'Ana, tu que foste espelho de paciência, concede-me a virtude de sofrer com paciência e amor as dificuldades que se apresentem na educação de meus filhos. Para eles e para mim, peço tua bênção, ó bondosa mãe celestial.
Que sempre te honremos, como a Jesus e a Maria, que vivamos conforme a vontade de Deus e que depois desta vida encontremos a bem-aventurança na outra, reunindonos contigo na glória por toda a eternidade.
Assim seja.
Sant'Ana com Nossa Senhora menina (Igreja de Saint Patrick, New Orleans, EUA)
(Revista Arautos do Evangelho, Jul/2005, n. 43, p. 2)
Oração da alma desamparada
Ó Jesus desolado e ao mesmo tempo refúgio das almas desoladas, Vosso amor ensina-me que é de Vossos abandonos que devo haurir toda a força de que necessito para suportar os meus. Estou persuadida de que o abandono mais temível em que eu possa cair seria não participar do Vosso. Mas, como Vós me destes a vida com a Vossa morte, e me livrastes, por Vossos sofrimentos, daqueles que me eram devidos, também merecestes, pelo Vosso desamparo, que o Pai celeste não me desamparasse, e que nunca estivesse mais próximo de mim, por Sua misericórdia, do que quando estou mais unida (a Vós) pela desolação.
Ó Jesus, luz da minha alma, iluminai os meus olhos interiores no tempo da tribulação; e já que me é útil sofrer, não leveis em conta meus temores nem minha fraqueza.
Eu Vos conjuro, ó meu Deus, por Vossos desamparos, não que não me aflijais, mas que não me abandoneis na aflição, que me ensineis a procurar-Vos nela como o meu único consolador, que sustenteis nela a minha Fé, que nela fortifiqueis minha esperança, que purifiqueis nela o meu amor; concedei- me a graça de reconhecer nela a Vossa mão, e de não desejar nela outro consolador a não ser Vós.
Humilhai-me então quanto Vos aprouver, e consolai-me somente a fim de que eu possa sofrer e perseverar até a morte no sofrimento. Já que as graças que Vos peço são fruto de Vossos desamparos, fazei que sua virtude se manifeste na minha fraqueza, e glorificai-Vos na minha miséria, ó meu Jesus, único refúgio da minha alma.
Ó Mãe Santíssima do meu Jesus, que vistes e sentistes a extrema desolação do Vosso querido Filho, assisti-me no tempo da minha.
E vós, santos do Paraíso, que passastes por esta provação, tende compaixão daqueles que sofrem, e obtende-me a graça de ser fiel até a morte.
(Extraída do livro Bernadette Soubirous, do Pe. André Ravier. São Paulo: Loyola, 1985, p. 81-82)
(Revista Arautos do Evangelho, Março/2010, n. 99, p. 45)
Oração de uma esposa e mãe à Santíssima Virgem
Ó Maria! Virgem Puríssima e sem má cula, Casta Esposa de São José, Mãe terníssima de Jesus, perfeito modelo das esposas e das mães, cheia de respeito e de confiança, a Vós recorro e com os sentimentos da veneração, a mais profunda, me prostro a vossos pés, e imploro o vosso socorro Vede, ó Puríssima Maria, vede as minhas necessidades, e as da minha família, atendei aos desejos do meu coração, pois é ao vosso tão terno e tão bom, que os entrego.
Espero que, pela vossa intercessão, alcançarei de Jesus a graça de cumprir, como devo, as obrigações de esposa e de mãe. Alcançai-me o santo temor de Deus, o amor do trabalho e das boas obras, das coisas santas e da oração, a doçura, a paciência, a sabedoria, enfim todas as virtudes que o Apóstolo recomenda às mulheres cristãs, e que fazem a felicidade e ornamento das famílias.
Ensinai-me a honrar meu marido, como Vós honrastes a São José, e como a Igreja honra a Jesus Cristo; que ele ache em mim a esposa segundo o seu coração; que a união santa, que contraímos sobre a terra, subsista eternamente no Céu. Protegei meu marido, dirigi-o no caminho do bem e da justiça; pois tão cara como a minha me é a sua felicidade. Encomendo também ao vosso materno coração os meus pobres filhos. Sede a sua Mãe, inclinai o seu coração à piedade; não permitais que se afastem do caminho da virtude, tornai-os felizes, e fazei com que depois da nossa morte se lembrem de seu pai e de sua mãe e roguem a Deus por eles; honrando a sua memória com as suas virtudes.
Terna Mãe, tornai-os piedosos, caritativos e sempre bons cristãos; para que a sua vida, cheia de boas obras, seja coroada por uma santa morte. Fazei, ó Maria! com que um dia nos achemos reunidos no Céu, a ali possamos contemplar a vossa glória, celebrar os vossos benefí cios, gozar de vosso amor e louvar eternamente o vosso amado Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso. Amém
(Catecismo da Igreja Católica - 2008/11/04)